Resposta Cardiovascular Ao Teste de Corrida de 1600m
Por Jussara Menezes Pereira (Autor), Lia Nara de Moraes Guazzelli (Autor), Emerson Pardono (Autor), Renata Aparecida Elias Dantas (Autor), Filipe Dinato de Lima (Autor), Amanda Ribeiro Alves (Autor), Márcio Rabelo Mota (Autor).
Resumo
Sabe-se que, sessões agudas de exercício físico, aeróbio e resistido, promovem a hipotensão pós-exercício, ou seja, os níveis pressóricos no pós-exercício são menores do que no pré-exercício, tornando-se um tratamento e prevenção não medicamentosa da hipertensão arterial sistêmica. O objetivo deste trabalho foi analisar a resposta cardiovascular ao teste de corrida de 1600m. A amostra foi composta por 10 homens fisicamente ativos (22,70 ± 3,77 anos, 1,77 ± 0,06 estatura, 78,16 ± 9,07 massa corporal e 24,80 ± 1,73 IMC) que realizaram um teste de corrida de 1600m. A PA (P.A. Med Adulto Nylon Verde) e FC (Polar FS2) foram aferidas em repouso, imediatamente após o exercício e aos 10min da recuperação. Observou-se elevação significativa (p = 0,001) da FC pós-exercício, quando comparado com o repouso. Entretanto, 10min após o término do exercício, a FC reduziu significativamente (p = 0,001) em relação a imediatamente após o exercício, mesmo não retornando aos níveis de repouso. A PAS aumentou significativamente após o exercício em relação ao repouso (p = 0,001), retornando aos níveis basais 10 minutos após o término do exercício. A PAD aumentou imediatamente após o exercício (p = 0,035), retornando aos níveis de repouso 10 minutos após o exercício. O duplo produto também aumentou significativamente após o exercício em relação ao repouso (p = 0,001). Seus valores reduziram significativamente 10 minutos após o exercício, entretanto, não retornaram aos níveis de repouso (p = 0,001). Não foi evidenciada a hipotensão pós-exercício de corrida de 1600m aos 10min de recuperação pós-exercício.