Resumo

INTRODUÇÃO: A escala de percepção subjetiva do esforço (PSE) de OMNI-RES é amplamente validada para identificação subjetiva da intensidade do esforço. Sendo um instrumento confiável para monitorar a tolerância de um indivíduo ao exercício, com relação à tensão, desconforto e fadiga que o indivíduo sente durante o exercício. OBJETIVO: Comparar as respostas da PSE em relação ao baixo e ao alto volume no treinamento resistido. METODOLOGIA: A amostra foi composta por 10 voluntários universitários (26,0 ± 3,3 anos; 85,0 ± 11,2 kg; 179,5 ± 8,7 cm), com experiência de, no mínimo, um ano em treinamento resistido. Um teste de 1RM foi realizado, conforme a National Strength and Conditioning Association (NSCA), para verificar a força máxima no supino reto e leg press inclinado. Um reteste também foi realizado para fidelizar a carga encontrada. Em seguida (após 48-72 horas), a amostra realizou dois testes que consistiram em uma série de 6 repetições com 85% de 1RM (baixo volume), e uma série de 15 repetições com 65% de 1RM (alto volume), conforme a tabela de relação percentual 1RM-repetição da NSCA, de forma randomizada entre os indivíduos. Entre os testes foi respeitado o intervalo de 48-72 horas e entre os exercícios no teste de 1RM respeitou-se 20 minutos. A ordem dos exercícios respeitou a ordem do teste de 1RM. Foi mensurada a PSE ao final da série (PSE-muscular) de ambos os exercícios e cinco minutos após o teste (PSE-treino). Para isso, utilizou-se a escala de OMNI-RES. RESULTADOS: Não houve diferença estatística (p > 0,05) da PSE-muscular entre os exercícios com baixo e alto volume. Porém, com baixo volume, a PSE-muscular foi estatisticamente maior (p < 0,01) que quando comparado com alto volume. A PSE-treino foi maior (p < 0,01) com baixo volume. CONCLUSÃO: A PSE foi maior com baixo volume o que indica que a carga mais alta é um fator importante na sensação do esforço.

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