Resumo

O objetivo deste estudo foi avaliar e comparar o valor de carga deslocado durante a execução do teste 1RM em duas situações: com e sem privação visual. A amostra foi composta de doze homens (idade 29 ± 7,9 anos; peso 79,1 ± 9,6 kg; altura 175 ± 6,2 cm; IMC 25,8 ± 2,7 Kg/m²) divididos em 2 sessões para os exercícios: Supino horizontal (SH), Leg-press 45º (LP) e puxada de frente (PF). A metodologia consistiu na validação da carga máxima entre 3 a 5 tentativas. A cada nova tentativa realizava-se adição de incrementos progressivos, sendo dado um intervalo de 3 a 5 minutos entre cada tentativa. O protocolo do estudo dividiu-se em: 1º Dia - Medida da massa corporal e estatura. Logo após aplicou-se o teste de 1RM sem privação visual para os exercícios selecionados; 2º Dia – teste de 1RM para confi abilidade de carga; 3º Dia - Aplicação do teste de 1RM com privação visual; 4º Dia - teste de 1RM para confi abilidade de carga. Assim, a confiabilidade intratestes mostrou-se alta (r=0,98, r=0,95 e r=0,94 para LP, SH, e PF, respectivamente). A partir da amostra dos dados pelo test T student, pareado, foi verifi cado aumento signifi cativo da força muscular para os testes de 1RM com privação visual em relação ao teste sem privação visual nos exercícios supino horizontal (5,37% - p<0,0001), leg press 45° (8,25% - p<0,0001) e puxada pela frente (5,12% - p<0,0001) (Tabela 1). Os resultados mostraram alta correlação intertestes com e sem privação visual (LP - r= 0,98, SP - r = 0,98, PF – r= 0,94). A conclusão mostrou a efetividade do teste de 1RM com privação visual pelo fato de evitar que o sujeito visualize a carga de teste, conseqüentemente, subestime o seu desempenho e, hipoteticamente, aumente sua auto-efi cácia cognitiva.

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