Respostas Cardiopulmonares Agudas de Mulheres no Treinamento de Força
Por Márcio Antônio Gonsalves Sindorf (Autor), Gabriel Soliani Celante (Autor), Maria Imaculada Lima Montebelo (Autor), João Paulo Borin (Autor), Pamela Roberta Gomes Gonelli (Autor), Ricardo Adamoli Simões (Autor), Thiago Mattos Frota de Souza (Autor), Marcelo de Castro Cesar (Autor).
Em Revista Brasileira de Medicina do Esporte v. 19, n 1, 2013.
Resumo
OBJETIVO: Investigar as respostas cardiopulmonares de uma sessão de treinamento de força em mulheres jovens.
MÉTODO: Participaram do estudo 23 mulheres, com idade entre 18 e 29 anos. Todas as voluntárias foram submetidas aos seguintes testes: cardiopulmonar e de uma repetição máxima (1-RM). O protocolo de treinamento de força teve ênfase em hipertrofia muscular, três séries de oito a 12 repetições a 70% de 1-RM, com intervalos de um minuto e 30 segundos entre as séries. Durante a sessão de treinamento foi realizada a medida das variáveis cardiopulmonares por meio de analisador de gases metabólicos e módulo de telemetria.
RESULTADOS: Os resultados do consumo de oxigênio da sessão de treinamento foram de 8,43 ± 1,76 ml/kg/min e da frequência cardíaca de 108,08 ± 15,26 bpm. Os resultados do consumo de oxigênio e da frequência cardíaca do treino foram inferiores (p < 0,01) ao do limiar ventilatório e das reservas do consumo de oxigênio e da frequência cardíaca.
CONCLUSÃO: Os dados obtidos indicam que o presente protocolo de treinamento de força proporcionou pequena sobrecarga ao sistema cardiorrespiratório de mulheres jovens.