Resumo

Embora o exercício isométrico esteja sendo usada para redução da pressão arterial (PA). Os estudos são divergentes quantos aos efeitos agudos, que é uma medida de risco cardiovascular, além de não ser conhecido os efeitos da intensidade do exercício.Analisar as respostas cardiovasculares aguda após exercício isométrico com handgrip com diferentes intensidades. Fizeram parte deste estudo cross-over, 23 homens saudáveis, os quais foram submetidos, a três sessões experimentais: 4x2 minutos de contração a 30% (S30) e 50% (S50) da contração voluntária máxima e controle (SC). A PA e os parâmetros da variabilidade da frequência cardíaca do domínio do tempo (SDNN, RMSSD e PNN50) e da frequência (LF, HF e LF/HF) foram obtidos antes e após 30 minutos das sessões. Não foram observadas diferenças significantes na PA sistólica (S50:115±9vs.117±9 mmHg; S30:112±10vs.114±9 mmHg; SC:115±9vs.113±8 mmHg, p>0,05) e diastólica (S50:61±5vs.65±5 mmHg; S30:60±4vs.63±6 mmHg; SC:62±8vs.63±8 mmHg, p>0,05). Após a S50, houve menor aumento do PNN50 (S50:+1±5; S30:+7±7;SC:+6±8%, p=0,012) e maior aumento do LF/HF (S50:+1,59±2,55;S30:-0,49±1,84;SC:+0,37±1,49, p=0,049) comparado as demais sessões. Após a realização do exercício isométrico, não houve alterações pressóricas, enquanto que o exercício com maior intensidade gerou aumento da modulação simpática e redução da modulação parassimpática após exercício.

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