Resumo

Objetivo: O propósito do estudo foi comparar o comportamento cardiovascular durante a realização de um exercício resistido de baixa intensidade com restrição de fluxo sanguíneo (BRFS), sem restrição de fluxo sanguíneo (BI) e de alta intensidade sem restrição de fluxo sanguíneo (AI). Metodologia: Doze voluntários realizaram três séries de 15 repetições com 20% de uma repetição máxima (1RM) no exercício cadeira extensora unilateral para BRFS e BI; e três séries de oito repetições com 80% 1RM para AI. A RFS foi realizada por um esfigmomanômetro (18x90 cm) e mantido inflado por toda a sessão (167,9 ± 16,6 mmHg). Para as medidas de pressão arterial foi utilizado um aparelho fotoplestimográfico batimento-a-batimento de forma contínua e não-invasiva. A percepção subjetiva de esforço (PSE) foi obtida ao final da última série. A variabilidade da frequência cardíaca (VFC) e os níveis de lactato sanguíneo foram medidos em repouso e após o esforço. Resultados: A sessão BRFS apresentou menores valores para pressão arterial sistólica (PAS), pressão arterial diastólica (PAD) e para frequência cardíaca (FC), menor estresse autonômico (Root Mean Square of the Successive Differences - RMSSD), menor estresse cardíaco (duplo produto - DP), níveis semelhantes de lactato em comparação a sessão AI, maiores valores de PSE em comparação as sessões AI e BI e maiores valores de PAS, FC e DP em comparação a sessão BI (p<0,05). Conclusão: Apesar de o modelo BRFS provocar níveis elevados de PSE, esse efeito não repercutiu em maiores respostas cardiovasculares em comparação ao ER de alta intensidade.

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