Respostas de Glicose, Afeto Básico e Percepção Subjetiva de Esforço Durante Exercício Resistido em Mulheres com Diabetes Tipo 2
Por Bruno Marcello Rodrigues dos Santos (Autor), Loumaíra Carvalho da Cruz (Autor), Alfredo Anderson Teixeira-araujo (Autor), Thaise Camila Oliveira Gomes Rocha (Autor), Karoline Teixeira Passos de Andrade (Autor), Sérgio Rodrigues Moreira (Autor).
Resumo
O objetivo primário do estudo foi analisar as respostas de glicose (GLIC) e secundariamente o comportamento da percepção subjetiva de esforço (PSE) e domínio afetivo durante exercício resistido (ER) de diferentes intensidades em mulheres com diabetes mellitus tipo 2 (DM2). Oito mulheres com DM2 foram submetidas a sessões randomizadas, sendo: a) Dia 1 – Controle (CON40 ou CON80) e b) Dia 2 – ER (ER40 ou ER80), realizado em três circuitos de sete exercícios cada, durante um período de 40 minutos. Foram avaliados: GLIC, PSE, feeling scale (FS) e Felt Arousal Scale (FAS). A GLIC reduziu significativamente para ER40 (140,0 ± 19,1 mg.dL-1) quando comparado ao repouso (228,3 ± 16,6 mg.dL-1), CON40 (241,3 ± 53,2 mg.dL-1), CON80 (220,9 ± 67,9 mg.dL-1) e ER80 (212,2 ± 70,9 mg.dL-1) na média geral da sessão (P<0,001) e a cada 5 minutos (P<0,001). Para FS e FAS não ocorreu efeito principal do tempo e nem diferenças entre sessões (P>0,05). Diferença significativa ocorreu na PSE entre sessões (ER40: 11,4 ± 1,2 pts vs. ER80: 12,9 ± 1,5 pts; P<0,05). A sessão ER40 promoveu maior redução da GLIC e, apesar de diferir na PSE, ambas intensidades de ER mantiveram os resultados de FS e FAS