Respostas fisiológicas agudas em diferentes posições corporais no exercício resistido supino
Por Rodrigo Pereira da Silva (Autor), Jakeline Nogueira Braga (Autor), Everton Rocha Soares (Autor), Ana Laura Fonseca Leite (Autor).
Resumo
Este estudo avaliou as adaptações agudas da frequência cardíaca (FC), pressão arterial sistólica (PAS), duplo produto (DP), lactato sanguíneo (LA) e índice de percepção de esforço (IPE) em resposta ao exercício supino realizado em diferentes posições do corpo por homens jovens universitários. Treze voluntários saudáveis, não treinados (22,4 ± 1,6 anos; 62,8 ± 8,3 kg), realizaram uma única série com carga correspondente a 12 repetições máximas (12RM). Os exercícios realizados foram supino horizontal, supino vertical, supino inclinado (30 graus) e supino declinado (30 graus). Os testes para determinação das 12RM e das variáveis medidas foram realizados em ordem aleatória. FC, PAS, DP e IPE foram avaliados imediatamente após cada exercício. O LA foi medido três minutos após cada exercício. A análise estatística dos dados foi feita usando análise de variância para medidas repetidas 2 x 4. Em comparação à situação de repouso, as variáveis cardiovasculares foram significativamente (p <0,05) maiores após todos os exercícios. Não foram observadas diferenças significativas na FC, PAS, DP e IPE entre os quatro exercícios. O LA no supino horizontal foi maior (p <0,05) do que no supino vertical. Concluímos que as diferentes posições do corpo no exercício supino não afetaram de forma diferente as variáveis cardiovasculares avaliadas. No entanto, o supino horizontal proporcionou maior estresse metabólico (lactato sanguíneo) do que o supino vertical.
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