Respostas Hemodinâmicas do Método Pilates em Hipertensos: Uma Revisão Sistemática

Objetivo: levantar na literatura atual, estudos relevantes que identifiquem as possíveis respostas hemodinâmicas encontradas em indivíduos hipertensos praticantes do Método Pilates. Materiais e Métodos: Pesquisa de revisão sistemática conduzida conforme as recomendações PRISMA em cinco bases de dados eletrônicas (PEDro, PubMed, SciELO, LILACS e Cochrane), disponibilizado desde o início das bases até Março de 2019, com descritores do dicionário MESH conforme segue: [(“Adult” OR “Young adult” OR “Middle Aged” OR “Aged” OR “Elderly”) AND (“exercise movement techniques” OR “Pilates-Based Exercises” OR “Pilates Training”) AND (“Hemodynamics” OR “Heart Rate” OR “Cardiac Chronotropy” OR “Heart Rate Control” OR “hypertension” OR “Blood Pressure” OR “High Blood Pressure” OR “Systolic Pressure” OR “Diastolic Pressure” OR “High Blood Pressure” OR “Pulse Rate Determination”)], posteriormente ajustado para as demais bases. Busca complementar manual nas referências dos artigos incluídos na pesquisa e no Google Scholar. Foram incluídos estudos de intervenção, com indivíduos de idade maior ou igual a 18 anos; diagnóstico de hipertensão arterial sistêmica (HAS); que tenham sido submetidos a exercícios de pilates solo e/ou pilates aparelhos como método de intervenção e incluído a descrição de análise das variáveis hemodinâmicas de pressão arterial (PA), frequência cardíaca (FC) e duplo produto (DP). Resultados: Após processo de seleção foi selecionado apenas um único estudo que tenha contemplado todos os critérios de elegibilidade, totalizando 44 indivíduos do sexo feminino, com média de idade de 50,5 anos (±6,3 anos), hipertensas com utilização de medicação, onde 22 foram submetidas ao pilates solo e 22 permaneceram no grupo controle. O estudo apresentou resultados positivos na frequência cardíaca (FC), pressão arterial (PA) e no duplo-produto (DP) em comparação ao grupo controle. Conclusão: O Mat pilates pode ser um método aplicável e hemodinamicamente em pacientes com HAS, entretanto, novos estudos devem ser realizados para a confirmação dos achados.
 

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