Resumo

Com intuito de avaliar respostas hemodinâmicas agudas (frequência cardíaca (HR) e pressão sanguínea (BP)) em diferentes exercícios de Treinamento Suspenso, universitários (n=09; 23,78 ± 3,31 anos) realizaram o agachamento de frente, agachamento de costas e remada baixa em diferentes inclinações corporais (mínimo 35º e máximo 60º; séries de 30 segundos; cadência de 78/4 bips por minuto). Após verificar normalidade aplicou-se o teste T de Student pareado. Foram observadas diferenças significativas entre agachamento de frente e agachamento de costas em 45º (HR: 107,9±25,9 / 88,7±19,2, p=0,03; BP sistólica: 135,7±14,8 / 128±10, p=0,05); agachamento de frente e remada em 45º e (BP sistólica: 136,8±13,3 / 122,2±8,4, p=0,02; BP diastólica: 76,6±9,5 / 62,6±7,5, p=0,00) e agachamento de frente e remada em 60º (HR: 109,6±22,9 / 97,4±13,4, p=0,05; BP diastólica: 73,8±11,9/ 58,9±8,5, p=0,00), com maiores valores sempre no agachamento de frente. O agachamento de costas alterou mais que a remada a BP diastólica em 35º (66,9±9,0 / 75,7±8,0, p= 0,00) e 45º (62,6±7,5 / 74,3±7,8, p = 0,01) e a BP sistólica em 45º (122,2±8,4 / 128,0±10,0,p=0,05). Não houve hipertensão reativa ao esforço. Conclui-se que os fatores mais determinantes para o estresse hemodinâmico foram: a) variação na posição do centro de gravidade quando comparados exercícios similares (agachamento de frente X de costas);b) quantidade de massa muscular envolvida no movimento quando a posição dos braços é igual (agachamento de frente X remada); c) posição dos braços mais elevada quando há estímulo do mesmo segmento (agachamento de frente X de costas).

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