Respostas perceptuais agudas ao treinamento de força com progressão de carga associada a restrição do fluxo comparada ao treinamento convencional
Por Erivan Silva Nobre (Autor), Rayff Herman Oliveira Gomes (Autor), Rodrigo Volga Fernandes (Autor).
Em IX Congresso Brasileiro de Metabolismo, Nutrição e Exercício - CONBRAMENE
Resumo
O treinamento de força de alta intensidade (TFAI) tem sido recomendado para induzir melhoria das adaptações neuromusculares (AN), sendo que a progressão de carga é um fator determinante para este fim. No entanto, estudos com o treinamento de força com baixa intensidade associado a restrição do fluxo (TFRFS) tem apresentado respostas semelhantes nas AN comparado ao TFAI. No entanto, as respostas psicofisiológicas (percepção subjetiva de esforço [PSE], dor [PD] e afeto [PA]) tem sido pouco investigada comparando ambos os modelos, bem como a progressão de carga no TFRFS. OBJETIVO: Investigar as respostas psicofisiológicas agudas do TFRFS com progressão de carga comparada ao TFAI em indivíduos treinados em força, no mínimo 2 anos. MÉTODOS: Oito homens (30,0 ± 8,3 anos), compareceram a 8 visitas no laboratório. O cálculo amostral indicou um n=9, tamanho do efeito de 0,8, erro ? 0,05 e poder de 95% (G* power 3.1.9.7). Os participantes executaram três protocolos de exercícios, no desenho cruzado randomizado, com intervalo de 1 semana. Foram eles: A: progressão de carga (30%, 40% e 50% de 1RM) sem RFS (PCSRFS); B: progressão de carga com RFS (+ 40% da pressão de oclusão - POCL) (PCCRFS) e C: 70% de 1RM (TFAI). Os protocolos PCSRFS e PCCRFS foram executados em 4 séries de 15 reps, com intervalo de 60s, enquanto o protocolo C foi realizado em 4 séries de 10 reps, com intervalo de 90s. A ANOVA de dois caminhos foi usada, com significância de p0,05). CONCLUSÃO: O modelo de TFRFS com progressão de carga não exacerbou a percepção de esforço e dor comparado ao TFAI e induziu sensação de prazer similar a todos os protocolos em indivíduos treinados