Risco Cardiovascular em Policiais Militares de Uma Cidade de Grande Porte do Nordeste do Brasil
Por Gilmar Mercês de Jesus (Autor), Nayara Melo Mota (Autor), Éric Fernando Almeida de Jesus (Autor).
Em Revista Brasileira de Ciências do Esporte v. 36, n 3, 2014. Da página 692 a 699
Resumo
A pesquisa estimou prevalência e fatores associados ao risco cardiovascular elevado (RCE), a partir da obesidade abdominal, em uma amostra de 316 policiais militares (PMs) de uma cidade de grande porte do Nordeste do Brasil. Os preditores selecionados foram: sexo, idade, situação conjugal, graduação, função e tempo na polícia, nível de atividade física e tabagismo. Empregou-se a regressão logística de Poisson, com variância robusta, para avaliar a associação entre RCE e fatores sociodemográficos, comportamentais e relacionados ao trabalho policial. O RCE ocorreu em 32,3% dos PMs pesquisados. Na análise ajustada, sexo (RP: 2,39; IC95%: 1,20-4,77), tempo na polícia (RP: 1,74; IC95%: 1,17-2,58) e nível de atividade física (RP: 1,36; IC95%: 1,00-1,83) foram associados com o RCE entre os policiais, ajustados por graduação.