Resumo

Introdução:

Embora o exercício regular seja amplamente recomendado para promover a saúde ideal, acredita-se que os frequentadores de academia correm o risco de ter insatisfação corporal e distúrbios alimentares.

Objetivo:

Este estudo avaliou o risco de transtornos alimentares e a prevalência de insatisfação corporal em frequentadores de uma academia localizada na cidade de Ancara, capital da Turquia.

Métodos:

Este estudo transversal foi realizado com 206 frequentadores de uma academia, 102 homens (média de idade 25,8 ± 7,86 anos) e 104 mulheres (média de idade 26,5 ± 9,07 anos), pelo menos duas vezes por semana nessa academia, durante os anos de 2018 a 2019. As características demográficas e a situação de exercício dos participantes foram coletadas por meio de entrevistas pessoais com um formulário. O questionário REZZY (SCOFF) foi administrado para determinar o risco de transtornos alimentares e a Escala de Classificação de Silhuetas de Stunkard foi administrada para determinar a insatisfação corporal.

Resultados:

O escore REZZY médio no sexo feminino (1,4 ± 1,21) foi maior do que no masculino (0,8 ± 1.05) (p < 0,01). No sexo masculino, 26 de 102 (25,5%) tiveram pontuação indicativa de risco de transtornos alimentares. No sexo feminino, 44 de 104 (42,3%) tiveram pontuação indicativa de risco de transtornos alimentares. Esse risco é maior em mulheres do que em homens (p < 0,05). Enquanto 49,0% dos homens afirmaram que a forma corporal atual é maior do que o ideal, 76,0% das mulheres disseram que essa forma corporal atual é maior do que o ideal.

Conclusões:

Por conseguinte, determinou-se que os frequentadores de academias constituíam um grupo de risco de transtornos alimentares e insatisfação corporal. Nível de evidência: III; Tipo de estudo: Transversal.

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