Resumo

Este artigo pretende discutir os Jogos Olímpicos de Atenas como um ritual que organiza e estrutura as narrativas míticas que constroem a modernidade. Reflete sobre o papel dos meios de comunicação de massa na disseminação destas narrativas por meio da divulgação massiva deste ritual, produzindo um processo de identificação dos sujeitos através de estratégias específicas, colaborando na fragmentação das identidades e na cisão entre cultura subjetiva e cultura objetiva, o que, conforme Simmel, configuraria-se na tragédia da cultura. Como base documental, são utilizadas matérias jornalísticas de dois jornais de Santa Catarina a respeito da participação dos atletas catarinenses olímpicos.

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