Resumo

O objetivo desse artigo é apresentar algumas reflexões a partir de uma investigação, em torno de um novo discurso cultural denominado Pagode Baiano, que se constitui como parte da musicalidade negra diaspórica e emerge na contemporaneidade como um componente curricular para se pensar a educação das relações étnico–raciais no ambiente de formação. Parto das representações corporais e etnicorraciais das músicas produzidas pelos novos estilos musicais que surgiram a partir da década de 1990 na Bahia, elaboradas por jovens negros da periferia, cuja linguagem oral, escrita e corporal se diferencia daquela permeada por um passado de colonização e passa a valorizar a musicalidade de matriz africana como um instrumento de expressão cultural.

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