Sapatilha rosa ou prancha de skate: menina também pode
Por Maria Regina M.Costa (Autor), Vera L.M.Costa (Autor), Sergio Lima Trinchão (Autor).
Em III Congresso Brasileiro de Atividades de Aventura - CBAA
Resumo
O presente trabalho de natureza qualitativa, tem por objetivos: (a) discutir a presença da tribo das meninas que optaram por pranchas de skate e freqüentam um cenário dominado por meninos; e (b) evidenciar os elementos simbólicos que emergem dos discursos veiculados na internet em blogs de meninas skatistas. Os discursos foram analisados mediante a Análise de Discurso de Orlandi (2001) e coletados no primeiro trimestre de 2008. Concluiu-se que as meninas skatistas, ao invés de sapatilhas rosa de ballet, sonhos de muitas mães, aderem ao deslize em pranchas de skate por rampas e ruas da cidade. Tal atração se assemelha a uma aventura, na qual as praticantes imprimem a seus atos o verdadeiro sentido desafiador, superando inclusive todas as barreiras que a sociedade lhes impõe. Abençoadas por Ártemis são dotadas de grande força: a independência, a autonomia e a vontade de realizar coisas.