Saúde, diversidades, interseccionalidades, redes, tudo junto e misturado, mas com muitas distâncias a serem encurtadas
Resumo
Com mais de 8 bilhões de pessoas no mundo, aproximadamente 203 milhões no Brasil e mais de 44 milhões apenas em São Paulo, a diversidade é uma realidade inegável. Entretanto, mesmo em meio a essa vastidão de diferenças, ainda enfrentamos desafios significativos para lidar com a diversidade de maneira eficaz. Apesar de ser mais confortável para muitos lidar com a homogeneidade, devemos reconhecer que, mesmo entre aqueles que consideramos semelhantes, existem muitas diferenças notáveis. Por exemplo, dentro de um grupo de torcedores de um time de futebol, encontraremos uma multiplicidade de características físicas, preferências culturais e comportamentos distintos. Então, por que continuamos a enfrentar dificuldades em lidar com a diversidade?
No âmbito da saúde, é comum agrupar pessoas em categorias como hipertensos, diabéticos e fisicamente ativos na tentativa de promover o bem-estar e a qualidade de vida. No entanto, dentro de cada uma dessas categorias, existe uma ampla gama de diferenças individuais que não podem ser ignoradas. Preocupantemente, muitos programas de saúde e bem-estar não levam em consideração essa diversidade, o que pode prejudicar tanto o acolhimento dos participantes quanto a eficácia das intervenções oferecidas.