Saúde e atividades de lazer de jovens no ensino médio
Por Rute Estanislava Tolocka (Autor), Eduardo Pereira Ramos (Autor), Luis Paulo Liberato Peruchi (Autor).
Resumo
A literatura indica que atividades de lazer auxiliam na prevenção de patologias,
porém, esta relação entre jovens ainda não está bem estudada. Pouco se sabe sobre o nível de saúde de jovens que participam de programas de esporte e lazer e o sedentarismo tem aumentado entre os jovens. O objetivo deste estudo foi verificar a participação de jovens secundaristas em um Programa de Esporte e Lazer (PEL) e doenças relatadas; 350 estudantes de uma escola técnica de segundo grau participaram do estudo, respondendo a um questionário; entre os jovens participantes do PEL 35.5% relataram ter doenças e este índice chegou a 50.9%. entre os que não participam do PEL. Foi encontrada correlação estatistica significante entre a participação no programa e não declarar ter doenças. Mais estudos são necessários para diminuir a barreira para as práticas de lazer físico desportivo entre os jovens, especialmente os que estão acometidos por doenças.
Referências
World Health Organization (WHO). Preamble to the Constitution of WHO as adopted by the International Health Conference. New York: World Health Organization, 1946.
Segre M, Ferraz FC. O conceito de saúde. Rev. Saúde Pública. 1997;31(5):538-42.
Sá J, Miranda LS. Desconstruindo a definição de saúde. Jornal do Conselho Federal de Medicina. 2004; jul/ago/set:15-16.
República Federativa do Brasil (BR). Constituição de 1988. Brasília: Edições Câmara; 2012.
Buss PM, Pellegrini Filho, A. A saúde e seus determinantes sociais. PHYSIS: Rev. Saúde Coletiva. 2007;17(1):77-93.
Requixa, R. Cadernos de Lazer: Documento 1. São Paulo: SESC, 1976.
Parker, S. A sociologia do lazer. Rio de Janeiro: Zahar, 1978.
Marcellino, NC. Estudos do Lazer: Uma introdução. Campinas: Autores Associados, 2012.
Dumazadier J. Questionamento teórico do lazer. Porto Alegre: CELAR; 1975.
Tenório MCM, Barros VGB, Tassitano RM, Bezerra J, Tenório JM, Hallal PC. Atividade Física e comportamento sedentário em adolescentes estudantes do Ensino Médio. Revista Brasileira de Epidemiologia. 2010;13(1):105-7.
Portal da saúde. Vigitel. Ministério da Saúde. Obesidade estabiliza no Brasil, mas excesso de peso aumenta. 2014. Disponível em: <http://portalms.saude.gov.br/noticias/svs/17455-obesidade-estabiliza-no-brasil-mas-excesso-de-peso-aumenta Acesso em: 30 dez. 2018.
Brasil. Vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico (Vigitel). Ministério de Saúde, 2018. Disponível em: http://portalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2017/abril/17/Vigitel.pdf. Acesso em: 28 nov. 2018.
Rigatto, AM; Alves, SCC. Exercício e Performance na Obesidade. In Pellegrinotti, I L. Performance Humana saúde e esporte. Ribeirão Preto: Tecmeed; 2004.
Pitanga, FJG; et al. Atividade Física no Tempo Livre, porém não Atividade Física no Deslocamento, está Associada com Risco Cardiovascular em
Participantes do ELSA-Brasil. Arq Bras Cardiol. 2017;110(1):36-43.
Lima, GO; Mendes, BM; Kelin, SK; Formentin, CM, Garlipp, DC. Nível de atividade física e risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares em acadêmicos do curso de Educação Física. Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício. 2017;11(68):542-9.
Maciel MG, Veiga RT. Intenção de mudança de comportamento em adolescentes para a prática de atividades físicas de lazer. Rev. bras. educ. fís. esporte. 2012;26(4):705-16.
Reis ACR, Malta DC, Furtado LAC. Desafia para políticas públicas voltadas à adolecência e juventude a partir da Pesquisa Nacional de Saúde e Escola (PeNSE). Ciência & Saúde Coletiva. 2018;23(9):2879-90.
Severino AJ. Metodologia da Pesquisa Científica: revista e atualizada. São Paulo: Cortez; 2012.
Pitanga, FJG. Epidemiologia, atividade física e saúde. Rev. Bras. Ciên. e Mov. Brasília 2002; 10(3):49-54.
Knuth, AG; Malta, DC; Dumith, SC; Pereira, CA; Moraes Neto, OL; Temporão, GP et al. Prática de atividade física e sedentarismo em brasileiros:
resultados da Pesquisa Nacional
por Amostra de Domicílios (PNAD). Ciência & Saúde Coletiva. 2011;16(9):3697-705.
Coelho, CF; Burini, RC. Atividade física para prevenção e tratamento das doenças crônicas não transmissíveis e da incapacidade funcional. Revista de Nutrição. Pontifícia Universidade Católica de Campinas, Disponível em: http://hdl.handle.net/11449/13407. Acesso em: 19 jan. 2019.
Pitanga, FJG; Matos, SMA; Almeida, MDAC; Barreto, SM; Aquino, EML. Atividade Física no Tempo Livre, porém não Atividade Física no Deslocamento, está Associada com Risco Cardiovascular em
Participantes do ELSA-Brasil. Arq Bras Cardiol. 2017;110(1):36-43.
Lima, GO; Machado, BM; Klein, SK; Formentin, CM; Garlipp, DC. Nível de atividade física e risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares em acadêmicos do curso de educação física. Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício. 2017;11(68):542-9.
Matiello Junior, E. Bacheladenski, MS. Contribuições do campo crítico do lazer para a promoção da saúde. Revista Ciência & Saúde Coletiva. 2010;15(5):2569-79.