Resumo

A educação física, as neurociências e o cognitivismo fazem-se cada vez mais presentes no cenário acadêmico quando se busca por explicações e saídas para a degradação das condições de vida, porque estabelecem a ilusão de que a harmonia e o equilíbrio ainda são possíveis e, assim, a razão científica e, sobretudo, as biociências continuam respondendo ao “mal-estar na civilização”, com base em concepções de saúde e vida que se tornaram hegemônicas com a busca da beleza, juventude e longevidade que podem ser adquiridas por meio das biotecnologias. Entretanto, se de um lado a ciência reafirma seu poder como geradora e conservadora da saúde, de outro se constituem propostas de humanização e promoção da saúde voltadas para a reconstrução ética, política e técnica da vida.

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