Resumo

Este ensaio traz algumas reflexões sobre o estudo e o fazer filosófico a partir do Sul Epistemológico, em seus desafios e compromissos com aqueles/as que se encontram na exterioridade do sistema-mundo, sistema esse produzido e mantido pela Colonialidade-Modernidade. O texto foi escrito com o intuito de convidar pesquisadores/as e pessoas interessadas em geral a olharem o filosofar sob uma perspectiva que considere a diversidade de filosofias presentes em variados povos, em que destacamos os povos originários, bem como filósofos e filósofas do Sul Epistemológico, historicamente desconsiderados e/ou subalternizados pela ciência eurocêntrica, como meio de resistência e interpelação diante das suas realidades, servindo à fundamentação e ao desenvolvimento de pesquisas que reconheçam os conhecimentos dos grupos sociais e das pessoas com as quais pesquisamos, se coloquem ao lado de suas lutas, sendo defensoras intransigentes da vida e anunciadoras do esperançar filosófico decolonial.

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