Resumo

Introdução

A prática regular de exercícios físicos ou o estilo de vida mais ativo são importantes na prevenção de doenças cardiovasculares, reduzindo não somente a mortalidade cardiovascular, mas também favorecendo a redução dos fatores de risco relacionados com essas doenças.

Objetivo

Avaliar a associação entre inatividade física e variabilidade da frequência cardíaca (VFC) em adolescentes.

Métodos

Este foi um estudo transversal do tipo Diagnóstico com Nível de Evidência II segundo a tabela de Oxford. Foram avaliados 129 adolescentes com idades entre 15 e 17 anos, divididos em quatro grupos: adolescentes insuficientemente ativos (IAM, n = 28) ou fisicamente ativos (FAM, n = 29) do sexo masculino e adolescentes, insuficientemente ativos (IAF, n = 42) ou fisicamente ativos do sexo feminino (FAF, n = 30). O nível de atividade física foi avaliado por meio do IPAQ. A VFC foi avaliada no domínio do tempo e da frequência.

Resultados

Nos adolescentes do sexo masculino e feminino, foram observados valores menores na variância do intervalo de pulso nos grupos insuficientemente ativos (5.089 ± 378 ms2 e 4.335 ± 276 ms2, respectivamente) quando comparados com os grupos fisicamente ativos (9.106 ± 606 ms2 e 6.182 ± 366 ms2, respectivamente). Além disso, os grupos insuficientemente ativos apresentaram maiores valores de balanço simpato-vagal cardíaco (0,81 ± 0,05 e 0,80 ± 0,05, respectivamente) comparados aos dos grupos fisicamente ativos (0,63 ± 0,05 e 0,55 ± 0,05, respectivamente).

Conclusão

A vida fisicamente ativa foi associada à melhor modulação cardiovascular autonômica em adolescentes. Nível de Evidência II; Estudos diagnósticos – Investigação de um exame para diagnóstico.

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