Resumo

O Circo é uma manifestação artístico-cultural secular (SILVA, 2011), cuja contemporaneidade revela uma pluralidade de práticas que abrangem distintos âmbitos: artístico, social, terapêutico, lazer, educativo, condicionamento físicoestético (DUPRAT, ONTAÑÓN, BORTOLETO, 2014). Estudos recentes indicam que o Circo vem ganhando mais destaque no cenário brasileiro e se consolidando como objeto de estudo acadêmico (ROCHA, 2010). Contudo, ainda são poucas as investigações que analisam uma das características mais emblemáticas e inerentes do Circo, o risco (MANDELL, 2016). A maioria delas se concentra no debate sobre a “estética do risco” (ALMEIDA, 2008; WALLON, 2008), deixando as implicações objetivas dos acidentes em segundo plano (FERREIRA, BORTOLETO & SILVA, 2015). Desse modo, o estudo sistemático dos processos de controle ou gestão de risco, as estratégias de sistemas de prevenção de acidentes ainda representam um importante tema para a pesquisa (FEDEC, 2017). Entendemos, portanto, que os problemas relativos à segurança requerem maior atenção acadêmica de forma que possibilite uma experiência mais segura a todos os envolvidos com o Circo. Com base nesse diagnóstico, o presente estudo teve como objetivo examinar a formação e os conhecimentos sobre segurança entre pessoas que atuam na área. Para a realização dessa pesquisa de cunho exploratório-descritivo utilizamos um questionário semiestruturado aplicado longitudinalmente (2012 a 2017).

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