Sentidos na formação circense: relato de experiência de um pesquisador-acróbata
Por Luis Carlos Rodrigues dos Santos (Autor), Marília Velardi (Autor).
Em IV Seminario Internacional de Circo - Inovação e Criatividade
Resumo
Para a melhor leitura deste trabalho deve-se levar em consideração uma persona: “O Acróbata”, pois, como num salto mortal, pesquisar (n)as artes do Circo é, antes de tudo, arriscar-se, tendo a noção clara de que é preciso se lançar, reconhecer a suspensão no ar (fruir) e aterrissar (ou cair)... O Acróbata sentiu a base firme para saltar com um método que apresenta, em forma de discurso coletivo, questões mergulhadas nas histórias de um grupo específico de pessoas. – “Por que não aplicar esse método com aqueles que escolheram uma formação nas artes circenses?” – Eis a pergunta que impulsionou o (salto) projeto de iniciação científica cujo objetivo foi investigar a formação de jovens artistas na Escola Nacional de Circo (ENC) sediada na cidade do Rio de Janeiro. Em 20 de Abril de 2015 na ENC, foram entrevistados nove jovens: um oriundo da região Norte, dois da região Nordeste, três da região Sudeste e três da região Sul, responderam às seguintes perguntas: (1) há quanto tempo você pratica Atividades Circenses? (2) Você pode me contar como foi seu começo nas Atividades Circenses? (3) Você pode me contar o que te fez manter o tempo todo o interesse nas Atividades Circenses? (4) Conte-me: como era a participação dos seus pais, familiares e amigos em relação às Atividades Circenses? (5) Ao que você atribui o seu talento para as Atividades Circenses? (6) Fale um pouco sobre os seus professores e/ou técnicos e o papel deles na sua formação. (7) Antes de vir para a ENC o seu treinamento era planejado ou não? Fale sobre isso.