Resumo

Este trabalho examina como o esporte, a educação pública e a educação física têm contribuído para a supressão dos indígenas maori da Nova Zelândia pela promoção de estereótipos desse povo como seres físicos e pouco inteligentes. O artigo começa
por fornecer uma genealogia histórica do estereótipo físico e selvagem maori. Em seguida, apresentase como este estereótipo é usado para justificar um sistema de educação racista que canalizou os maori a atividades manuais, em oposição a áreas acadêmicas. Mais tarde, foi oferecida inclusão à cultura maori somente dentro de domínios não ameaçadores, como a educação física e os desportos. As ramificações da Educação Física se tornaram a primeira a oferecer aberturas aos maori. Finalmente, eu sugiro que a naturalização dos maori como esportistas contribui para o processo de assimilação maori numa área que destaca sua supostamente inerente
fisicalidade.

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