Resumo

Background: A Atividade Física (PA) melhora vários aspectos da saúde. Apesar disso, a maioria dos adultos Americanos são insuficientemente ativos. Adultos consultados por médicos queixam-se de dores no peito e  sintomas cardiovasculares relatados são sempre referidos após serem testados. Entretanto, quando esses testes não revelam doenças subjacentes ou patologias, os pacientes geralmente não recebem  cuidados adicionais de serviços padrão. A intervenção para a prática de AF iniciadas dentro do contexto clínico pode ser uma estratégia eficaz para melhorar a saúde da população em um momento em que podem ser motivados a tomar medidas preventivas.

Objetivos: O objetivo principal dói determinar a eficácia de uma sessão de planejamento de ação pessoal, adaptada a interatividade com computador, para iniciar AF entre um grupo de pacientes cardíacos sedentários após teste ergométrico (ETT).

Métodos: Este estudo foi parte de um estudo randomizado, 2 x 2, controlado, para determinar o impacto do ambiente e social-cognitivo da intervenção sobre a iniciação e manutenção da PA semanal para pacientes após a realização de TE. Pacientes que realizaram o ETT, mas tiveram teste negativo (isto é, o teste de stress não indicaram aparentes problemas cardíacos) foram randomizados para um ou quatro formas de procedimentos: 1) aumento do acesso aos espaços para a AF, via fornecimento de voucher gratuitos para os serviços de fitness próximos a as suas residências ou local de trabalho (ENV), (2) uma intervenção social-cognitiva adaptada (SC) usando os “5 As” (pedir, aconselhar, avaliar, assistir e organizar - ask, advise, assess, assist, and arrange) com base na ferramenta de planejamento de ação pessoal, (3) intervenção combinada de ambas abordagens ENV e SC (COMBO), ou (4) contatos agendados para o controle nutricional (COM). Cada intervenção foi encaminhada usando  sessões interativas por computador. Um modelo linear geral para medidas repetidas foi utilizado para mudanças de comportamento da PA, a partir da linha de base até um 1 mês após o início das sessões por computador  como desfecho primário.

Resultados: Participantes sedentários (n=452; 34.7% taxa de participação) sem adesão a academia (média de idade 58.57 anos; 59% mulheres, 78% brancas, 12% negras, 11% Hispânicas) concluíram as medidas da linha de base das sessões interativas por computador. PA aumentou para a amostra estudada (F1,441=30.03, P<.001). Contudo, o tempo para a condição de interação (F3,441=8.33, P<.001) seguido pela análise post hoc indicaram que os participantes do grupo SC exibiram um significativo aumento da PA semanal (média 45.1, SD 10.2) comparado com o grupo CON (média -2.5, SD 10.8, P=.004) e o grupo ENV (média 8.3, SD 8.1, P<.05). Adicionalmente, participantes do grupo COMBO exibiram um significativo aumento na participação da PA semanal (média 53.4, SD 8.9) comparado ao participantes do CON (P<.001) e ENV (P=.003) . Não houve diferenças significativas entre os participantes entre os grupos ENV e CON ou entre SC e COMBO.

Conclusão: Breves sessões interativas de planejamento pessoal de ações, via computador podem ser uma ferramenta efetiva para iniciar PA nas clínicas de saúde, em particular aquelas que realizam os ETT. (Trad. Aldemir Telles http://cev.org.br/qq/aldemirteles/)

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