Síndrome de Burnout: Um Estudo com Professores de Educação Física da Rede Estadual de Ensino
Por Adonai Hilbert Pereira Seixas (Autor), Eduardo Luiz Lopes Montenegro (Autor), Patrícia Cavalcanti Ayres Montenegro (Autor).
Em XIV Congresso de Educação Física e Ciências do Desporto dos Países de Língua Portuguesa
Resumo
Objetivos:
Investigar e analisar o nível da Síndrome de Burnout em professores de Educação Física em diferentes escolas da Rede Estadual.
Métodos e resultados:
A pesquisa é de caráter exploratório descritiva. Amostra de 40 professores selecionados de forma aleatória. Instrumentos de coleta: dois questionários, um sóciodemográfico, e o Maslach Burnout Inventory – Educators Survey (MBI-ED). Avalia como o sujeito vivencia seu trabalho: Exaustão Emocional (EE) - 9 itens, Realização Pessoal no Trabalho (RP) - 8 itens e Despersonalização (DE) - 5 itens. Com uma escala de pontuação variando de 0 a 6. Os resultados preliminares do questionário sócio-demográfico indicam que a média de idade varia de 31 a 40 anos – 60%; casado- 32%; com mais de 2 filhos – 30%; formados entre 6 e 10 anos - 60%; lecionam a mais de 5 anos – 60%; trabalham em 2 escolas -90%; com carga horária de 7 a 10 horas – 100%; acredita que o trabalho interfere em sua vida pessoal – 60% e pensa em mudar de profissão -30%. Os escores referentes ao MBI-ED indicam que 65% dos professores apresentam altos escores: freqüência de nível 3 - 30%; nível 4- 10%; nível 5- 15% e nível 6 – 10%, estes níveis indicam “Despersonalização e Exaustão Emocional” e “baixa realização Pessoal no trabalho”.
Conclusão:
Diante das análises podemos afirmar que os professores estão sujeitos a terem a Síndrome de Burnout, pelos altos escores apresentados. Assim, faz-se necessária uma intervenção na organização das escolas, no reconhecimento profissional, legitimação da educação física como disciplina curricular.