Síndrome de burnout associada ao nível de atividade física em professores
Por Jessiane Almeida Soares (Autor), Larissa Silva Magalhães (Autor), Adelson Fernandes da Silva (Autor).
Em Revista Eletrônica Nacional de Educação Física - RENEF v. 16, n 25, 2025.
Resumo
Este estudo teve como objetivo verificar a associação entre Síndrome de Burnout e o nível de atividade física em professores de escolas estaduais de ensino do município de Januária, Minas Gerais. Trata-se de uma pesquisa de caráter quantitativo, descritiva e de corte transversal. Para a coleta de dados, foram utilizados os questionários Maslach Burnout Inventory (Maslach et al., 1996) e International Physical Activity Questionnaire (Guedes et al., 2005). A amostra foi composta por 53 professores, do sexo masculino e feminino. Utilizou-se a estatística descritiva por método de porcentagem para as categorias (frequência absoluta e frequência relativa). Para verificar uma possível associação entre os objetos deste estudo, foi utilizado o teste paramétrico qui-quadrado. Os achados indicaram que, na exaustão emocional, 11,31% apresentaram níveis elevados de Burnout e 69,81% níveis médios. Na despersonalização, 9,41% obtiveram níveis altos e 73,58% níveis médios. Na realização profissional reduzida, os professores encontravam-se com nível baixo e médio de Burnout, respectivamente 15,09% e 67,92%. Não houve associação entre a variável nível de atividade física e os parâmetros da Síndrome de Burnout: exaustão emocional (p=0,44), despersonalização (p=0,85) e realização profissional reduzida (p=0,30). Neste estudo, não foi possível identificar associação entre o nível de atividade física e a Síndrome de Burnout.