Sistemas de Pedivela Não-circulares e Interfaces Pedal-pedivela no Ciclismo: Uma Revisão da Literatura.
Por Rodrigo Rico Bini (Autor), Frederico Dagnese (Autor).
Em Revista Brasileira de Cineantropometria & Desempenho Humano v. 14, n 4, 2012. Da página 470 a -
Resumo
Sistemas de coroas não circulares e novas interfaces entre o pedal e o pedivela vem sendo propostas com o objetivo de otimizar variáveis relacionadas com o desempenho no ciclismo (e.g. pico de torque e eficiência) com resultados conflitantes acerca do desempenho. Nesta perspectiva, o objetivo desta revisão foi abordar aspectos teóricos do uso de sistemas de pedivela não circulares e novas interfaces entre o pedal e o pedivela e seus efeitos em variáveis biomecânicas, fisiológicas e do desempenho. A redução do trabalho interno, pico de torque no pedivela e tempo decorrido nos pontos mortos (posições de 12 horas e 6 horas) estiveram entre as variáveis utilizadas para otimizar o desenho de sistemas de pedivela não circulares e novas interfaces entre o pedal e o pedivela. Alterações na cinemática foram observadas sem mudanças na ativação dos músculos dos membros inferiores de ciclistas utilizando sistemas de pesdivela não-circulares e novas interfaces entre o pedal e o pedivela. Resultados conflitantes foram observados na economia/eficiência indicando benefícios pouco claros do uso de sistemas de pedivela não circulares e resultados positivos do uso de novas interfaces entre o pedal e o pedivela na economia/eficiência.