Skate na quebrada não é apenas “acrobacias”

Por Franz Carlos De Oliveira Lopes (Autor).

Parte de Escrevivências da educação física cultural - Vol.3 . páginas 122 - 130

Resumo

Os diálogos foram indispensáveis como suporte para entender as práticas de skate junto aos estudantes de uma escola no extremo sul da capital paulista. A Escola Estadual Professor Luís Magalhães de Araújo atende somente a etapa do Ensino Médio. Essa tematização, acon-teceu com as turmas do 3º ano.A escola está situada na Estrada do M’Boi Mirim, Jardim Coimbra, distrito do Jardim Ângela. O território é administrado pelo setor de zela-doria da subprefeitura do M’ Boi Mirim, a unidade se encontra sob a ju-risdição educacional da Diretoria de Ensino Sul 2 do estado de São Paulo.A região em questão dispõe de certas características. O Laboratório de Habitação e Assentamentos Humanos da Faculdade de Arquitetura e Urba-nismo da Universidade de São Paulo, expõe em um documento publicado no ano de 2003 as peculiaridade do território, e indica que a morfologia urbana da região do Jardim Ângela é a expressão do processo de formação das periferias desiguais. Resultado de políticas deliberadas de segregação espacial e da histórica inexistência do planejamento urbano em áreas ex-cluídas da “cidade formal”. Esses processos foram danosos em relação as populações que viviam e vivem nas periferias, sobretudo na região apon-tada. Eis o retrato do bairro.