Slackline: Análise Biomecânica das Posições Estáticas na Modalidade Trickline: Drop Knee / Foot Plant / Buddha
Por Alessandra Melato Mendes (Autor), Daiane Alves Gomes (Autor), Marcel Bello (Autor).
Resumo
Os esportes de aventura fazem parte cada vez mais de nossa cultura, seja na atividade recrealtiva, seja no segmento esportivo. Adolescentes, jovens e adultos têm buscado o slackline como uma pratica esportiva e educativa que ganha espaço em nosso país, porém em nosso meio acadêmico existem poucos estudos relacionados a essa atividade física principalmente no que diz respeito a analise biomecânica deste modalidade. Mesmo com o visível crescimento deste esporte, há ainda uma carência bibliográfica de estudos para compreender sua pratica dentro da área da educação física. Foi realizado uma análise cinemática através de fotos e filmagens das posições estáticas de atletas praticantes da modalidade em questão. As posições escolhidas durante as manobras no slackline foram o Drop Knee, o Foot Plant e o Buddha Lateral, pelo método da cinemetria, mediante fotos digitais, além do cálculo geométrico ou segmentar do centro de massa com uso da tabela de Plagenhoef, Evans e Abdelnour. Ainda houve a descrição cinemática das posições do corpo em cada manobra. Os resultados da análise biomecânica encontraram o centro de massa sempre próximo à fita e estável ao tronco do praticante. As estratégias dos movimentos do corpo são previsíveis para a adoção de tais manobras. A conclusão é de que a prática do slackline pode contribuir de forma positiva como mais uma opção de atividade física para trabalhar as capacidades físicas de equilíbrio, controle postural, bem como entender o centro de massa e posições articulares nas estratégias utilizadas das posições estudadas.