Resumo

O Slackline tem sua origem no início da década de 80 nos Estados Unidos. Constitui-se numa prática oriunda da cultura dos alpinistas, chegando ao Brasil em 2010, sendo praticado em algumas praias do Rio de Janeiro, por surfistas em seus momentos de lazer. A modalidade foi se popularizando e atualmente se tornou febre em todo o país. Sendo a Educação física uma disciplina que trata da cultura corporal, formada por atividades como o jogo, esporte, ginástica, dança, entre outros, a inserção de novos conteúdos para as aulas podem contribuir com o processo de transformação educacional. Este estudo tem por objetivo verificar a possibilidade da inserção do Slackline nas aulas de Educação Física que tratam do conteúdo corporal Ginástica (especificamente a Ginástica Geral), por sua proximidade e características com os exercícios gímnicos voltados à demonstração e não ao caráter competitivo. A vivência do Slackline nas aulas pode ser compreendido também como um importante meio para motivação dos alunos nas aulas, visto ser um conteúdo atual e pouco explorado pelos professores de Educação Física. Este estudo foi realizado a partir de revisão bibliográfica e a elaboração de uma pesquisa com sete professores de Educação Física, sendo três do sexo feminino e quatro do sexo masculino. São professores com faixa etária de 23 anos e uma média de três anos de atuação em âmbito escolar. Realizamos uma pesquisa online, onde os entrevistados responderam um questionário contendo cinco questões, sendo três de múltipla escolha e duas discursivas afim de saber a opinião deles sobre o Slackline. Apesar de ser uma nova modalidade, os professores acreditam ser possível a inserção do Slackline como conteúdo da Ginástica Geral (GG) nas aulas de educação física, tanto como um novo método a ser ministrado nas aulas, como também um modo de explorar a ginástica nas escolas.

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