Corpos musculosos, esguios, robustos, frágeis, desorganizados, habilidosos, corpos felizes, tristes, corpos periféricos, depravados, corpos negros, deliquentes, marginalizados, corpos marginais... Qual é o papel da Educação Física escolar na construção das subjetividades humana ? Pensar o corpo, sentir o corpo como uma edificação de saberes, não se faz uma tarefa simples, é necessário que se considere todos os elementos transcendentes aos fatores biológicos, elementos que vão ao encontro do conceito de Habitus de Bourdie. Entender como se dá a marginalização dos corpos e o papel da Educação Física Escolar nesse contexto, possibilita um espaço para reflexões acerca das práticas docentes consideradas convencionais, ante a possibilidade da expressividade por meio do POETRY SLAM. Não há, neste artigo, a intenção de definir ideias ou conceber novos conceitos para a Educação Física Escolar, mas sim, pensar nas possibilidades de convergência entre a cultura corporal do movimento e a marginalidade imersa no POETRY SLAM.
