Resumo

Neste ensaio discutimos o tratamento que o lazer vem recebendo do Estado brasileiro e debatemos o motivo de tal tratamento, diferenciando política de Estado e política de governo. O lazer está frequentemente, nas políticas sociais, subordinado a setores como saúde, educação, esporte, segurança e previdência social, e está, em geral, impregnado de proposições compensatórias e funcionalistas, como se não possuísse significados e sentidos nele mesmo. Ou está ausente em políticas que tem como objeto a cultura, de acordo com seus próprios implementadores. O que evidencia formas de conceber o lazer. Demonstra que ele não vem sendo entendido como tendo sentidos e significados nele mesmo, mas apenas como meio de objetos de outras políticas alcançarem seus objetivos. A nossa pergunta é: como conceber uma política de Estado para o lazer?

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