Resumo

A pesquisa-ação, uma modalidade de pesquisa muito utilizada na educação, é abordada na perspectiva de suas contribuições e de seu duplo risco: o praticismo e a instrumentalização da teoria. O artigo parte de ampla discussão sobre as condições e possibilidades do conhecimento nas ciências sociais no mundo moderno, para situar a pesquisa-ação como uma proposta de pesquisa e intervenção na realidade social. Após uma exposição da trajetória da pesquisa-ação, distingue duas grandes tendências de releitura dessa modalidade de pesquisa nos dias atuais: as abordagens francesa e canadense, destacando-se, respectivamente, René Barbier e André Morin; e a abordagem australiana, cujos principais expoentes são Wilfred Carr e Stephen Kemmis.

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