Status Social Subjetivo na Escola e nas Aulas de Educação Física
Por Manoella de Oliveira Santos (Autor), Diego Grasel Barbosa (Autor), Cleber Fernando Rebelatto (Autor), Thaís Silva Beltrame (Autor), érico Pereira Gomes Felden (Autor).
Em Revista Brasileira de Ciências do Esporte v. 40, n 1, 2018. Da página 77 a 86
Resumo
Objetivo
Identificar os fatores associados à percepção do status social subjetivo na escola e nas aulas de educação física em escolares de uma escola de Florianópolis (SC).
Método
A amostra foi composta por 312 estudantes (53,2% meninas), de 10 a 16 anos, do ensino fundamental de uma escola da rede pública municipal de Florianópolis (SC). Foram investigadas questões de qualidade de vida, atividade física, comportamento sedentário, índice de massa corporal (IMC), características sociodemográficas e status social subjetivo na escola e nas aulas de educação física.
Resultados
A percepção do status social na escola foi superior nas meninas (p = 0,003), enquanto a percepção do status social nas aulas de educação física foi superior nos meninos (p = 0,015). A percepção de status social nas aulas de educação física apresentou correlações negativas com o IMC (r = −0,202; p = 0,001) e tempo sentado durante a semana (r = −0,127; p = 0,026) e correlação positiva com a atividade física (r = 0,372; p < 0,001). Maior escolaridade dos pais indicou maior status social subjetivo dos adolescentes na escola (p ≤ 0,001). Além disso, maior percepção de status social, tanto na escola como nas aulas educação física, apresentou correlações positivas com melhor percepção da qualidade de vida geral (r = 0,264; p < 0,001 e r = 0,222; p < 0,001 respectivamente).
Conclusão
O presente estudo indicou relações importantes do status social subjetivo na educação física com a qualidade de vida, IMC, tempo sentado e atividade física dos adolescentes.