Resumo

Os músicos formam uma categoria profissional exposta a atividades de riscos musculoesqueléticos. Logo, este estudo buscou investigar o superuso musculoesquelético em 22 músicos de orquestra e os fatores sóciodemográficos, de saúde e de trabalho associados a esse desfecho. Para a avaliação foi utilizada a classificação clínica de Fry (1986) que descreve o superuso em cinco graus. Além disso, foi aplicado um questionário multidimensional com aspectos sociodemográficos, de saúde e de trabalho e foram realizadas observações das práticas. As classificações de superuso musculoesquelético foram no grau I para 54% dos músicos, indicando dor constante unifocal durante a prática do instrumento, mas que termina com a finalização do gesto motor. Apenas 9,09% dos músicos realizaram alongamentos antes e após os estudos e 45,45% já fizeram uso de medicamentos para a dor. A prática de mais de um instrumento e estar cursando graduação em música foram variáveis associadas à maior sobrecarga musculoesquelética.

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