Resumo

Suplementos nutricionais, supostamente, capazes de potencializar a produção endógena de óxido nítrico (NO) têm experimentado crescente popularidade entre os indivíduos fisicamente ativos. Diante da carência de informações sobre o assunto, o objetivo do presente estudo foi avaliar o efeito de um suplemento comercial à base de proteínas e aminoácidos sobre a produção endógena de NO. MÉTODOS: A amostra foi constituída de 12 homens sedentários, mas sem fatores de risco para doenças cardiovasculares. O protocolo de suplementação foi conduzido conforme o arranjo experimental duplo-cego cruzado. Os participantes receberam, aleatoriamente, placebo (PLA) ou suplemento proteico (SP), em dois momentos diferentes, separados por uma semana. Com o intuito de determinar a concentração plasmática de NO, amostras de sangue foram coletadas antes (24h e imediatamente antes) e depois (30 e 60 minutos) do consumo da substância PLA ou do SP. RESULTADOS: Não foi observada alteração na concentração plasmática de NO após a ingestão do SP em comparação com o PLA (pós-suplementação 30min - PLA: 19,3 ± 4,7µmol.L- 1 vs. SP: 18,9 ± 4,4µmol.L-1 e pós-suplementação 60min - PLA: 21,3 ± 6,5µmol.L-1 vs. SP: 20,3 ± 4,9µmol.L-1). Também não foi verificada alteração da pressão arterial. CONCLUSÃO: O suplemento nutricional à base de proteínas e aminoácidos, testado no presente estudo, não potencializou a produção endógena de NO.

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