Resumo

O presente artigo visa expor as representações sociais dominantes, no universo do surfe, e o papel que tiveram – e ainda podem ter – as figuras emblemáticas, produtoras dessas representações, ocupando a direção de publicações especializadas. As visões normativos da imprensa especializada na França são altamente lucrativas no plano econômico. A estrutura desse sub-espaço – uniforme, com pouca concorrência, estreitamente ligado ao setor do surfwear e dominado por um jornalista tido como pioneiro – faz com que os surfistas sejam retratados com base em categorias que os consideram como “livres”, “contestadores”, “sem restrições” etc., isto é, inscritos em uma contracultura aparentemente natural.

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