Sustentabilidade e Desenvolvimento Sustentável nos Jogos Olímpicos do Futuro: Uma Revisão da Agenda 2020 do Comitê Olímpico Internacional
Parte de O Futuro dos Megaeventos Esportivos. Inovações Pós Copa 2014 e Jogos Olímpicos e Paralímpicos 2016 . páginas 242
Resumo
Atualmente alguns autores sugerem que os megaeventos são um mal que precisa ser extirpado, pois não promovem a sustentabilidade, como no caso de Martin Westerman1, ao afirmar que “se os Jogos Olímpicos forem sediados em um só lugar, somente um terço desse impacto deverá ser administrado a cada ano. Não se produziria uma nova pegada de carbono, e nem novos gases para o efeito estufa, não se construiriam novas instalações a cada ano em lugares diferentes no mundo e nem se pensaria como chegar até lá” (“if you put the Olympics in one place, then a third of that impact would be taken care of every year. You wouldn’t generate new carbon footprint, new greenhouses gasses, building new venues every year in different places in the world, and having to re-sort how everybody was going to fly out there”; Westerman,2010). Com mais precisão Molloy2 (2009) afirma que “os JogosOlímpicos mais sustentáveis seriam não ter Jogos Olímpicos” (“the most sustainable Olympics would be no Olympics”), o que seria correto se os Jogos Olímpicos (JO) visassem apenas à promoção de valores ambientais, ou se o desenvolvimento sustentável se restringisse à dimensão ambiental.