Resumo
Neste ensaio, a autora escreve sobre os prazeres que sente quando dança, especialmente, tango. Organizou o texto em duas partes. Na primeira, trata de algumas concepções divergentes de se encarar o corpo e a alma ou mente, considerando-os nos seus aspectos de conservação e transgressão. Para tanto, partiu das concepções gregas sobre corpo e alma, mencionou o filósofo R. Descartes, recorreu ao também filósofo B. Espinosa, principalmente quando trata das afecções, isto é, das ações e paixões da alma e do corpo. Comentou, ainda, N. Bonder que também se preocupou com estas questões, seguindo os traços de Espinosa. Na segunda parte, dá asas à sua subjetividade mostrando os prazeres que sente ao dançar tango.
Referências
ALVAREZ-SEARA, J. M. Tangos y sambas (in)apropiados: ocio de resistencia. Motricidades: Revista da SPQMH., São Carlos, v. 2, n. 3, p. 190-200, 2018.
BONDER, N. A alma imoral. Rio de Janeiro: Rocco, 1998
BUFFA, E. Quando danço o mundo me parece acolhedor e harmonioso. Dialogia, São Paulo, n. 14, p. 113-118, 2011.
BUFFA, E. Feira da sucata e da barganha. Poesias. São Paulo: Casa Impressora de Almería, 2010.
DESCARTES, R. Meditações. Coleção “Os Pensadores”. 3. ed. São Paulo: Abril Cultural, 1983.
ESPINOSA, B. Ética. Coleção “Os Pensadores”. 3. ed. São Paulo: Abril Cultural, 1983a.
ESPINOSA, B. Vida e obra. Coleção “Os Pensadores”. 3. ed. São Paulo: Abril Cultural, 1983b.
FERRY, L. Aprender a viver: filosofia para os novos tempos. Rio de Janeiro: Objetiva, 2010.
GLEIZER, M. A. Espinosa e a afetividade humana. Rio de Janeiro: Zahar, 2005.
ROTTERDAM, E. A civilidade pueril. Porto: Estampa, 1978.