Resumo
O aumento pela procura em Programas de Condicionamento Extremo (PCE), chamam a atenção de pesquisadores. Estudos apontam os diferentes níveis de lesões, quando a pratica não ocorre de maneira orientada e com o indivíduo preparado. O PCE está cada vez mais inserido no meio esportivo, atletas buscam tal modalidade afim de um melhor condicionamento físico e outros fatores relacionados ao desempenho esportivo. A complexidade do PCE e o número crescente na procura pela modalidade, aumenta a necessidade de estudos que avaliam o efeito do treinamento em diferentes níveis corporais. Assim, os objetivos do presente estudo foram: avaliar a flexibilidade em praticantes de PCE; avaliar o desempenho em praticantes de PCE; avaliar o nível de dependência em praticantes de PCE e analisar a relação entre o tempo de treinamento, score para vicio, flexibilidade e desempenho em praticantes de PCE (Artigo 1). O estudo foi do tipo transversal de caráter observacional e utilizou como ferramentas de avaliações a ficha inicial contendo dados gerais e antropométricos, questionário Exercise Addiction Inventory, banco de Wells, exercício de Wall Ball e escala de percepção de esforço. Os dados foram apresentados em média e desvio padrão. Foram aplicados testes de normalidade, t de student, Mann-Whitney, Pearson, considerando o nível de significância de 5%. Os resultados apontam que quanto maior o tempo de treinamento, maior também é a dependência ao exercício físico. No entanto, o tempo de treinamento não interfere na flexibilidade e desempenho dos indivíduos.