Tempo sentado e comportamento sedentário: implicação no aumento do risco de doenças cardiometabólicas
Por Leonardo Emmnanuel de Medeiros Lima (Autor), Luiz Gustavo Pinto (Autor), Carlos Silva (Autor), Yuri de Lucas Xavier Martins (Autor), Alessandro Barreta Garcia Aylton Figueira Junior (Autor), Aylton Figueira Junior (Autor).
Parte de Entendendo os temas emergentes em treinamento, atividade física e saúde . páginas 187 - 196
Resumo
Introdução É conhecido que as atuais diretrizes de atividade física da Organização Mundial da Saúde recomendam que os adultos pratiquem pelo menos 150 a 300 minutos/semana de atividade física moderada, 75 a 150 minutos/semana de atividade física vigorosa ou a combinação equivalente de ambas as intensidades (BULL, 2020). A atividade física é definida como qualquer movimento corporal produzido pelos músculos esqueléticos que resulte no gasto energético maior do que os níveis de repouso (CASPERSEN, 1985). No entanto, referencia-se a condição antagônica a tal recomendação, na qual o comportamento sedentário, caracterizado pelo tempo gasto em intensidades inferiores a 1,5 equivalentes metabólicos (METs) em uma posição sentada, deitada ou reclinada durante as horas de vigília (THIVEL, 2018), torna-se um fator de desequilíbrio frente a prática regular de exercícios físicos e atividade física.