Tendência à depressão baseada em sintomas em atletas e não praticantes de esporte
Por Afrânio de Andrade Bastos (Autor), Lucio Marques Vieira-Souza (Autor), Rosineide Mota Menezes (Autor), Abílio Manoel do Nascimento Rodrigues (Autor), Luana Souza de Farias (Autor), Daiane Cardinalli Rêgo (Autor).
Resumo
A prática de exercícios físicos é conhecida como capaz de proteger os indivíduos contra a depressão. O presente estudo teve como objetivo investigar a tendência à depressão baseada em sintomas em atletas e não praticantes de esportes. A pesquisa de caráter exploratório, descritivo, analítico, transversal e quantitativo, desenvolvida em Sergipe, foi realizada entre os meses de abril e julho do ano de 2018. Os atletas foram procurados em clubes da cidade de Aracaju e da região metropolitana. As variáveis analisadas foram: sexo, idade, tempo de atividade competitiva, nível de competição, recebimento de auxílio financeiro, tipo de esporte e tempo semanal de treinamento. O resultado do Inventário de Depressão de Beck entre os atletas sub elite e não praticantes, apresentou menor prevalência de sintomas de depressão entre atletas [U=314, p<0,001]. Na comparação por sexo houve diferença estatística entre homens [F(1.59)=19.765, p<0.001], adolescentes [F(1.7)=11,598, p=0.011] e adultos jovens [F(1.72)=24.030, p<0.001]. Atletas de esportes coletivos mostraram-se menos vulneráveis que atletas individuais e não praticantes, bem como a condição atleta mostrou-se associada e correlacionada à tendência a depressão baseada em sintomas