Tendência a Estados Depressivos em Idosos Praticantes de Atividade Física
Por Giovana Zarpellon Mazo (Autor), Fabiane Rosa Gioda (Autor), Débora Soccal Schwertner (Autor), Vera Lígia Bento Galli (Autor), Adriana Coutinho de Azevedo Guimarães (Autor), Joseani Paulini Neves Simas (Autor).
Em Revista Brasileira de Cineantropometria & Desempenho Humano v. 7, n 1, 2005. Da página 45 a -
Resumo
O presente trabalho verificou a tendência ao estado depressivo em idosos praticantes de atividade física. Para tanto, foi realizada uma entrevista com idosos do Grupo de Estudos da Terceira Idade (GETI/CEFIDUDESC). O instrumento utilizado foi a escala de depressão adaptada de Stoppe e Louzã (1999). A análise dos resultados foi feita por meio de estatística descritiva mediante cálculo de freqüência simples e percentual. A amostra foi composta de 122 idosos, com a idade média de 68,8 anos (DP= 5,5). A maioria dos idosos (91%) não apresentou tendência ao estado depressivo. Os que apresentaram tendência (9%) referem não ter esperança em relação ao futuro, ter pouca energia e estar pouco animado na maior parte do tempo; apesar disto continuam estimulados a participar do programa de atividade física. Considerando a complexidade dos fatores que predispõem os estados depressivos, entende-se que a atividade física proporciona benefícios físicos, sociais e mentais, podendo reduzir a depressão no idoso.