Teoria das Inteligências Múltiplas de Howard Gardner: Implicações Educacionais para a Aprendizagem e o Ensino
Por Rogger Maurício Silva Herrera (Autor), Gina del Rosario Tejada Fuentes (Autor), Katy Maribel Chiluisa Pallo (Autor).
Em Lecturas: Educación Física y Deportes v. 30, n 329, 2025.
Resumo
Esta revisão bibliográfica explora a Teoria das Inteligências Múltiplas de Howard Gardner, que postula que a inteligência não é uma capacidade única e geral, mas sim um conjunto de habilidades cognitivas distintas. Gardner identificou inicialmente sete tipos de inteligência: linguística, lógico-matemática, musical, espacial, corporal-cinestésica, interpessoal e intrapessoal, e posteriormente adicionou a inteligência naturalista. Essa perspectiva teve um profundo impacto na educação, propondo uma visão mais ampla do potencial humano e desafiando modelos tradicionais de ensino focados em habilidades acadêmicas convencionais. O objetivo deste artigo é analisar como essa teoria tem sido aplicada em contextos educacionais, quais benefícios foram relatados e quais são suas principais críticas. Uma revisão de diversas fontes revela que muitos educadores adotaram essa abordagem para elaborar estratégias pedagógicas mais inclusivas, focadas em estilos de aprendizagem individuais, promovendo assim uma educação mais equitativa e participativa. No entanto, as limitações da teoria também são discutidas, incluindo a falta de evidências empíricas conclusivas que sustentem a existência de inteligências independentes no sentido neurológico. Apesar disso, a Teoria das Inteligências Múltiplas continua sendo uma referência importante para o design curricular e a inovação educacional, enfatizando o valor de reconhecer e cultivar diversas habilidades em sala de aula.