Teorias Biológicas do Envelhecimento
Por M. Paula Mota (Autor), Pedro A. Figueiredo (Autor), José A. Duarte (Autor).
Em Revista Portuguesa de Ciências do Desporto v. 4, n 1, 2004. Da página 81 a 110
Resumo
RESUMO Da interacção entre o genoma e os factores estocásticos resulta a maior ou menor velocidade de envelhecimento do organismo. Se a capacidade de adaptação do organismo for reduzida e/ou se a acção dos factores estocásticos for exagerada, o resultado poderá ser um desequilíbrio excessivo que aumentará a susceptibilidade para acumular lesões e défices celulares, manifestando- se no fenómeno de envelhecimento celular, tecidular e orgânico. A compreensão deste fenómeno passa pelo conhecimento dos mecanismos biológicos específicos subjacentes aos desequilíbrios que causam a perda de funcionalidade progressiva com a idade, com o consequente aumento da susceptibilidade e incidência de doenças, aumentando a probabilidade de morte. O interesse despertado por esta temática levou ao desenvolvimento de múltiplas teorias biológicas do envelhecimento, mais centradas na importância dos factores genéticos ou nos factores estocásticos, sendo as mais conhecidas descritas neste trabalho. Palavras-chave: envelhecimento biológico, teorias estocásticas, teorias genéticas.