Resumo

Não está claro se a combinação de treinamento crônico intenso e a exposição ao calor durante a pré-adolescência melhoram as respostas termorregulatórias ao exercício em atletas de ginástica artística (GA). Objetivou-se comparar as respostas termorregulatórias e perceptivas entre atletas de GA e não atletas durante uma sessão de exercício nas condições de calor (CC) e termoneutra (CT). Sete atletas (8,7 ± 1,3 anos) e 7 não atletas (9,4 ± 1,5 anos) pedalaram por 30 minutos com carga (W) referente ~55% VO2pico, em CC (35˚C e 40% umidade relativa) e CT (24˚C e 50% umidade relativa). A temperatura retal (Tre), frequência cardíaca (FC), taxa de percepção de esforço, sensação e conforto térmico e irritabilidade foram medidas durante o exercício. Tre inicial foi similar entre atletas e não atletas em CC (37,2 ± 0,4 vs. 37,4 ± 0.2˚C, respectivamente) e CT (37,3 ± 0,2 vs. 37,3 ± 0.3˚C). Tre final foi similar entre os grupos (38,0 ± 0,2 vs. 38,2 ± 0.2˚C na CC; e 37,8 ± 0,2 vs. 37,9 ± 0.2˚C na CT). FC inicial foi menor nas atletas na CC (76 ± 7 vs. 91 ± 11 bpm, P = 0,01). No entanto, ao longo das pedaladas, foi similar em ambos os grupos. As respostas perceptivas foram similares entre os grupos, com exceção ao maior conforto térmico das atletas aos 10 minutos de pedalada (P= 0,003). As atletas de GA apresentaram respostas termorregulatórias similares as não atletas durante 30 minutos de pedalada em similar intensidade relativa nas CC e CT.

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