Resumo

CONTEXTUALIZAÇÃO: Os testes submáximos têm sido escolhidos para avaliar o desempenho funcional por serem práticos e de baixo custo. OBJETIVO: Correlacionar a distância caminhada no teste de caminhada de 6 minutos com idade e índice de massa corporal e verificar a necessidade de aplicação do segundo teste. MÉTODOS: 122 indivíduos brasileiros, saudáveis, sedentários, com idade entre 18 e 80 anos realizaram dois testes de caminhada, que consistia em caminhar a maior distância possível durante seis minutos. O peso e altura foram avaliados para cálculo do índice de massa corporal. Os dados foram expressos como média e desvio-padrão. As análises estatísticas foram realizadas pelos testes t de Student, ANOVA e Correlação de Pearson. RESULTADOS: Foi encontrada forte correlação entre as duas distâncias caminhadas quando todos os sujeitos foram analisados sem divisão de faixas etárias. Ao dividir os sujeitos em três grupos, por faixas etárias, observou-se diferença significante (p< 0,05) entre as distâncias caminhadas pelos grupos: grupo 1 (20 a 40 anos)= 645,19 m ± 80,78, grupo 2 (41 a 60 anos)= 540,68 m ± 59,74 e a grupo 3 (>60 anos)= 457,39 m ± 64,1. Os sujeitos com índice de massa corpórea < 25 caminharam a maior distância (565,45 m ± 101,56) quando comparados aos sujeitos de índice de massa corpórea >25 e <35 (492,93 m ± 73,18) e de índice de massa corpórea >35 (457,35 m ± 92,18). CONCLUSÃO: Os resultados encontrados neste estudo confirmam a reprodutibilidade do teste de caminhada de seis minutos e a sensibilidade que o teste tem de avaliar o desempenho e a capacidade funcional de indivíduos com diferentes faixas etárias e índice de massa corporal. Palavras-chave : teste de caminhada de seis minutos; teste de esforço submáximo; idade; índice de massa corporal.