Resumo

As atividades na água têm sido amplamente utilizadas pelos diversos profissionais da área da saúde, devido aos inúmeros benefícios que a água proporciona. Este estudo tem como objetivo desenvolver um teste indireto para avaliação do consumo máximo de oxigênio (VO2máx) durante corrida em piscina funda (CPF). Foram avaliados indivíduos do gênero masculino, com 40 indivíduos divididos em dois grupos (A e B) com 20 indivíduos cada com faixa etária de 18 a 25 anos de idade. O grupo A (20,85±1,93anos; 22,81±2,63kg/m2) realizou testes em piscina e em esteira utilizando um analisador de gases e o grupo B (21,10±1,68 anos; 22,10±1,65kg/m2) participou de dois testes indiretos em piscina com avaliadores diferentes. Para o teste direto em esteira foi realizado o protocolo de rampa. O teste direto em piscina consistiu em executar o movimento a corrida sem tocar o chão utilizando um colete para flutuação, a intensidade foi controlada através de um metrônomo, iniciando com 100 ciclos por minuto (cpm) e a cada estágio de 1 minuto, um incremento 4cpm, ao final de cada estágio registramos as variáveis frequência cardíaca (FC) e VO2. O grupo B realizou o teste em piscina seguindo o protocolo citado anteriormente, ao final de cada estágio coletava-se a FC. Utilizou-se o teste t emparelhado, teste de Wilcoxon, Mann-Whitney, equação de regressão linear simples e múltipla e também o Coeficiente Linear de Pearson e de Correlação Intra-classe. Após o cálculo da regressão linear obteve-se duas equações: VO2 l/min = (0,015xFC) e (0,069xE+0,011xFC), resultando em um EPE variando entre 0,135 e 0,104 assim como o R2 0,980 e 0,984 respectivamente. Um fator de correção foi criado para classificação do VO2máx a partir das tabelas existentes na literatura: VO2máxx1,491 (R2=0,983;EPE=0,265). Não foram encontradas diferenças significativas entre as medidas dos avaliadores para as variáveis: FC e VO2máx.Podemos concluir que a metodologia é prática e eficaz, podendo ser aplicada por qualquer profissional da área.

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