Teste Tug e Saúde Autopercebida em Idosos: Estudo de Base Populacional
Por Rosilene Andrade Silva Rodrigues (Autor), Margarete Marques Teodózio (Autor), Mariano Martínez Espinosa (Autor), Waléria Christiane Rezende Fett (Autor), Claudia Duarte Melo (Autor), Carlos Alexandre Fett (Autor).
Em Revista Brasileira de Cineantropometria & Desempenho Humano v. 20, n 3, 2018. Da página 1 a 13
Resumo
Devido ao processo envelhecimento, surgem as doenças crônicas com aumento de uso de medicamentos e existe necessidade de avaliar os idosos para prevenir dependência uncional e quedas. O objetivo deste estudo foi comparar as pessoas idosas por gênero, variáveis socioeconômicas, ocorrências de quedas, doenças autorrelatadas, quantidade de medicamentos, saúde autopercebida e teste Timed Up and Go (TUG). Foram selecionadas 513 pessoas idosas, com 384 que completaram o teste TUG para avaliar a capacidade funcional. Existia diferença entre gênero feminino e o masculino, nas variáveis: grupo etário de 70 a 79 anos (p=0,036) ≥ 80 anos (p=0,013); renda per capita no salário mínimo ≤ 1 feminino (p=0,005) e> 2 (p=0,013), quedas (p= 0,001), hipertensão sistêmica (p<0,001), artrite ou reumatismo (p=0,048), osteoporose (p <0,001), medicamentos de 3 a 4 (p=0,008), autopercepção de saúde (p=0,030) e no TUG (p<0,001) e TUG-cognitivo (p=0,002). A prevalência por regressão de Poisson robusta (RPa), as variáveis associadas à saúde autopercebida: doença cardíaca (p=0,047), acidente vascular cerebral (p=0,001), osteoporose (p=0,013) e motor TUG (p=0,028). As mulheres tiveram mais problemas de saúde, fraqueza e desempenho físico fraco, indicando a necessidade de atenção especial aos aspectos do envelhecimento. Assim, o teste TUG pode ser uma ferramenta útil para avaliar o risco de quedas nos idosos que vivem na comunidade.